“Não fui ouvido em momento algum”, defendeu-se o ex-deputado estadual de Goiás, Marcelo Melo (PSDB) sobre a ação judicial da promotor Willis Marra contra ele, o ex-deputado Helder Valin e a servidora da Assembleia Legislativa, Regina Bernardino de Souza Falcão. “Como é que pede o bloqueio dos meus bens sem me ouvir?”, questionou ele.
Melo contestou a denúncia feita pela promotora e argumentou que a referida servidora “não é fantasma” na Assembleia Legislativa. Segundo ele, ela era (e é ) servidora efetiva da Assembleia que esteve à disposição do gabinete dele. À época, explicou o ex-deputado, cada parlamentar podia ter um servidor da casa à sua disposição e a frequência era controlada pelo gabinete.
Segundo o ex-deputado, era comum e usual que os deputados não exigissem que os servidores ficassem o dia inteiro no gabinete, ou seja, a prestação de serviço era feita de forma externa.
A servidora foi indicada a ele pela qualidade técnica que possuía quanto aos processos internos da Assembleia e os trâmites dos projetos. “Não existe nenhum ato ilegal”, disse o deputado. “Ela não é funcionária fantasma. É efetiva”, completou.
Eleição.
O ex-deputado Marcelo Melo é pré-candidato a prefeito de Luziânia e preocupa-se com a exploração política sobre o caso. Ele integra o PSDB e mantém uma campanha em oposição ao atual prefeito, Cristóvão Tormin (PSD).
Segundo Melo, 9 partidos estariam na composição que pode bancar a candidatura dele a prefeito da cidade e inclui o apoio do ex-prefeito de Luziânia e deputado federal, Célio Silveira.
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