07 de agosto de 2024
Esportes

Marcelo Almeida descarta renúncia no Goiás: “Vou até o último dia”

Marcelo Almeida fez longo desabafo. (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)
Marcelo Almeida fez longo desabafo. (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)

“Vou até o último dia”. Palavras do presidente do Goiás Esporte Clube, Marcelo Almeida, descartando a possibilidade de renunciar ao cargo na agremiação, devido a pressão da torcida por conta do péssimo início no Campeonato Brasileiro da Série A.

Com apenas 23% de aproveitamento, o Verdão tem a pior campanha na competição, com apenas uma vitória em sete partidas.

Em entrevista concedida à Rádio Sagres, o dirigente esmeraldina fez duras críticas ao empenho do elenco esmeraldino e chegou a dizer que o time “tem muitas tranqueiras”, porém destacou que acredita na evolução do trabalho e que os jogadores têm condições de tirar o Verdão do momento ruim. 

Thiago Larghi

O técnico balança no cargo após quatro jogos sem nenhuma vitória. Foram três derrotas (Vasco da Gama, Corinthians e Sport Recife) e o empate diante do Coritiba. Domingo contra o Internacional, no Estádio Hailé Pinheiro, só uma vitória pode salvar o profissional. “Técnico vive de resultados”.

Futebol

Marcelo Almeida afirmou que não fez nenhuma contratação no Goiás em seu período como presidente. Disse que no futebol são várias as pessoas que indicam e vetam contratações, citando os nomes dos dirigentes Edminho Pinheiro, Dyogo Crosara, Mauro Machado e Júnior Vieira – todos integrantes do ‘conselho administrativo’ – órgão responsável por auxiliar e aconselhar o mandatário nas principais decisões no setor mais importante do clube.

“Meu maior erro foi deixar todo mundo colocar a mão na cumbuca do futebol”. 

O presidente também revelou que Harlei Menezes, que na maior parte de sua gestão, atuou como auxiliar da presidência, também tinha voz ativa no departamento de futebol.

Injustiçado

“Me sinto um Sérgio Rassi”. Essa foi a definição utilizada por Marcelo Almeida, para expressar, segundo ele, o sentimento de frustração no último ano do seu mandato – que se encerra em dezembro. 

Rassi ex-presidente, renunciou ao cargo quando o clube estava na Série B do Campeonato Brasileiro, alegando pressão e problemas particulares, causados pelo desgaste na administração do alviverde. 


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