Márcia Zacarelli é acusada de matar a filha recém-nascida e esconder o corpo durante cinco anos em um escaninho. Ela irá a júri popular no dia 1° de agosto, a partir das 8h30, no Fórum Cível, localizado no Park Lozandes. O julgamento foi marcado pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida da Comarca de Goiânia.
Relembre o caso
Conforme denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Márcia Zacarelli deu à luz uma menina no dia 15 de março de 2011. Ela escondeu a gravidez de familiares e amigos. A criança seria fruto de um relacionamento extraconjugal. Como seu marido já havia feito vasectomia, não havia como dizer que era dele.
No dia do nascimento da criança, Márcia ao sentir as contrações, ligou para um amigo que a levou para o hospital. O amigo ainda pagou para que ela fizesse parto cesáreo. Um dia após, ao receber alta, ela tampou o nariz da recém-nascida, matando-a por asfixia. Em seguida, colocou o cadáver dentro de uma bolsa, e o levou para o apartamento onde morava.
Chegando no local, segundo a peça acusatória, Márcia envolveu o cadáver com pano e saco plástico, depois colocou dentro de uma caixa de papelão e o escondeu no escaninho de seu apartamento. Os restos mortais foram encontrados muitos anos depois, em 2016, quando seu ex-marido voltou ao prédio para buscar alguns objetos e estanhou o odor de uma das caixas.
Quando foi presa, Márcia relatou que o ex-marido era ausente porque viajava demais e não tinha conhecimento de sua gravidez. A defesa da acusada alega que ela enfrentava uma depressão pós-parto na época que cometeu o crime e pede para que não seja qualificado como infanticídio.
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