Adilson de Souza Marques, de 20 anos, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A decisão foi do juiz da 7ª Vara Criminal de Goiânia, Oscar de Oliveira Sá Neto. O jovem matou a irmã, Flávia Gabrielle de Souza Marques, de 18 anos, na noite da última terça-feira (20), com três facadas após uma briga pelo controle remoto da televisão. O crime ocorreu no Recanto da Minas Gerais, em Goiânia.
De acordo com o juiz, a motivação do crime foi considerada como fútil. Na decisão, o magistrado entendeu que o jovem deve continuar preso pelo grau de frieza elevado. “Porque teria tido tempo suficiente para refletir sobre sua conduta e desistir de praticar o crime, porém teria ido avante”, disse ele.
Ainda segundo o relato do magistrado, a última facada foi dada quando a vítima já estava no chão. Com isso, o juiz Oscar de Oliveira Sá Neto acredita que a justiça deve, nesse caso, tomar uma medida mais rigorosa.
Conforme reportagem do Portal Mais Goiás, a família de Adilson apresentou um laudo psicológico, datado de 2012, o que colocou em dúvida a sanidade mental do jovem. No entanto, o documento não apresenta o diagnóstico de doença mental.
Um novo teste de sanidade mental foi determinado pelo juiz, que deve ser realizado pela junta psiquiátrica do judiciário. Ainda de acordo com a determinação do magistrado, Adilson deve ser colocado em uma cela reservada, para preservação dele e de outros presos, no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
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