O candidato do PSL à prefeitura de Goiânia, Major Araújo, concedeu entrevista na manhã desta sexta-feira (2/10) e disse que pretende implantar o metrô na capital. “Vamos insistir com essa ideia do metro em Goiânia, quem não insiste é quem tem vínculo com as empresas de ônibus, eu não tenho. Não conheço nenhum dono de empresa, nem quero conhecer. O contribuinte de Goiânia, com este transporte público, é humilhado, uma verdadeira humilhação. Podemos ter um sistema de transporte moderno, nós temos exemplos no Brasil em que o metrô foi implantado, com financiamento próprio, misto, do governo federal. Então você convida uma empresa para construir e explorar, pois o metrô é rentável, é mais viável, também mais confortável. Portanto se eu for prefeito, eu vou fazer”, disse o candidato.
Major Araújo é do quadro da reserva da PM e está em seu segundo mantado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), já foi vereador e eleito vice-prefeito em 2016 na chapa com Iris Rezende, mas renunciou ao cargo. Segundo ele, não aceitou ser um “vice figurativo”. “Muitos não acreditavam que eu não renunciaria, muitos achavam que pela idade, Iris não terminaria o mandato e o vice assumiria. Ser vice de Iris é um privilégio para qualquer um. O problema é ser um vice figurativo, um vice que tinha alguns problemas com a cúpula do MDB, que teria passado a ter influência no governo. Então é difícil ser um vice e não poder opinar em nada e nem em plano do governo”, lembrou Araújo.
Sobre o não apoio do presidente Bolsonaro a nenhum candidato a prefeito, Major Araújo disse que gostaria de tê-lo, mas que entende a decisão do presidente. “Eu gostaria muito, bolsonarista que sou, de ser apoiado pelo presidente. Logo quando ele deixou o PSL, lamentavelmente, mas ele já ensaia a volta, ele resolveu não se envolver nestas eleições. Mas eu tenho muita esperança que no segundo turno nós tenhamos finalmente o apoio do presidente para nosso palanque”, completou.