12 de setembro de 2024
BENEFÍCIO

Mais de 70% dos estudantes que recebem o Bolsa Estudo usam o recurso para alimentação

Governador de Goiás celebra o sucesso do Bolsa Estudo e reforça que agora alunos do 9º ano também participam do programa
Caiado relembrou ainda que a iniciativa tem sido “copiada” por vários outros governos, inclusive o Governo Federal. (Foto: Seduc)
Caiado relembrou ainda que a iniciativa tem sido “copiada” por vários outros governos, inclusive o Governo Federal. (Foto: Seduc)

A titular da Secretaria da Educação (Seduc), Fátima Gavioli, informou que tem acesso ao extrato de onde os beneficiários do Bolsa Estudo gastam o dinheiro com alimentação para ajudar as famílias. De acordo com a secretária, mais de 70% do uso do cartão é destinado para comida.

“Eles compram muita verdura e panificados. Com esse cartão, muitos levam para casa o pãozinho da manhã. Então isso é emocionante, é um programa que realmente tem dado dignidade aos nossos estudantes”, afirmou.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o resultado do programa Bolsa Estudo tem sido gratificante, uma vez que agora abrange também os alunos do 9º ano, que havia uma tendência de sair do colégio. De acordo com o governador, a evasão se dava pelas instalações do colégio, pela condição de alimentação precária e pela falta de estímulo.

Caiado relembrou ainda que a iniciativa tem sido “copiada” por vários outros governos, inclusive o Governo Federal, que nomeou o programa como “Pé de Meia”. “Isso tudo dá uma dignidade enorme, dá aquela sensação real de ele poder ser dono daquele cartão que tem um crédito depositado até dia 15 de cada mês. Tudo isso é uma política de muito carinho”, disse o governador.

Bolsa Estudo

O programa do Bolsa Estudo teve início em dezembro de 2021, atendendo inicialmente apenas os estudantes do Ensino Médio, atendendo atualmente 190 a 200 mil alunos da rede estadual por mês. Segundo o superintendente do programa Bolsa Educação, Márcio Capitelli, já foram investidos mais de R$ 442 milhões.

Para receber o benefício, o superintendente relembra que é necessário que o estudante tenha 75% de frequência nas aulas e mantenha a média das notas bimestralmente. A intenção seria diminuir a evasão e abandono escolar.

“Nós já conseguimos isso. De 2022 para 2023, nós conseguimos reduzir a evasão que era de 18,5% para 9%, ou seja, nós conseguimos reduzir a evasão em 50%. Nós estamos no segundo lugar do Brasil com a menor taxa de abandono”, reforçou.

O programa que seria para manter os alunos nas escolas, acabou se tornando uma ajuda extra dentro de casa. De acordo com Capitelli, cerca de 78% dos alunos utilizam o cartão para ir ao mercado, açougue e padaria, levando comida para ajudar a família.


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