Dados de 25.349 mil chaves Pix de clientes da fintech QI SCD tiveram dados expostos no Brasil. De acordo com o Banco Central (BC), o vazamento, que veio à público nesta segunda-feira (17), aconteceu entre os dias 23 de fevereiro a 6 de março e expôs somente dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro.
Segundo o BC, o incidente aconteceu por conta de falhas pontuais no sistema da fintech. As informações vazadas diziam respeito a dados como: nomes dos usuários; CPF parcialmente coberto e mascarado com asteriscos; instituição de relacionamento; o número da agência e o número e tipo de conta. Dados como saldos de conta, senhas e extratos, que são protegidos por sigilo bancário, não foram expostos.
Ainda de acordo com o Banco Central, devido ao baixo impacto que o vazamento representa para os clientes, o caso não precisaria ser comunicado, no entanto, decidiu divulgar o incidente como um “compromisso com a transparência”. Conforme o BC, todas as pessoas que tiveram as informações vazadas serão avisadas pela QI SCD por meio do aplicativo ou do internet banking.
Segundo dados do BC, esse foi o 18º incidente com dados do Pix desde o seu lançamento, em novembro de 2020, e o primeiro registrado em 2025. Em todos os incidentes já listados até agora, foram expostos somente dados cadastrais, sem vazamento de senhas e saldos bancários.
Conforme as diretrizes, a exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. Em nota à Agência Brasil, a fintech QI SDC informou que os dados foram expostos por uma “falha pontual, que foi imediatamente corrigida”.
A fintech reiterou que os clientes não correram risco de interferências em suas contas bancárias ou perdas financeiras de nenhuma natureza. “As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras. “Além disso, não permitem a realização de pagamentos ou transferências, nem o acesso a contas ou a outras informações de natureza bancária”, destacou no comunicado.
Com informações da Agência Brasil


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