Desde o dia 8 de agosto, uma série de incêndios florestais atingiram a ilha de Maui, no Havaí. O estado que pertencente aos Estados Unidos da América já contabiliza mais de 110 mortos e cerca de 1300 desaparecidas. As chamas foram alastradas pelos fortes ventos, que causaram sérios danos na região e a proliferação do incêndio foi atribuída a condição seca e alta pressão.
Segundo equipes de resgate que atuam no local, o número de mortos pode aumentar ainda mais nos próximos dias e além disso, a operação de resgate pode ser afetada pelas tempestades previstas para o final de semana.
Na última terça-feira (16), as autoridades informaram que apenas quatro corpos foram identificados e de acordo com o governador do Havaí, identificar as pessoas será uma tarefa “muito difícil”, já que as vítimas do incêndio contam com impressões digitais raramente encontradas.
Para auxiliar na identificação dos corpos, o Havaí recebeu um necrotério móvel, enviado pelas autoridades federais, no dia 16 de agosto.
A estimativa é de que o fogo tenha danificado mais de 2,2 mil edifícios, sendo 86% residenciais.
Visita do presidente
O presidente dos Estados Unidos da América Joe Biden informou que pretende realizar uma visita ao local afetado, o mais rápido possível. Segundo Joe, é importante ter a certeza de que uma visita presidencial não vai atrapalhar as operações.
“Não quero me intrometer. Já estive em várias áreas de desastre. Mas quero ir e garantir que eles têm tudo aquilo de que precisam”, revelou o presidente.
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