23 de dezembro de 2024
Opinião

Maioria dos brasileiros afirma que Alexandre de Moraes “está passando dos limites”, diz pesquisa Quaest

Pesquisa aponta que 56% dos brasileiros afirmam que o ministro Alexandre de Moraes vem extrapolando
Moraes é relator das principais investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). (Foto: Nelson Jr./SCO/STF).
Moraes é relator das principais investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). (Foto: Nelson Jr./SCO/STF).

Segundo uma pesquisa da Quaest, 56% dos brasileiros afirmam que o ministro Alexandre de Moraes “está passando dos limites nos últimos anos”. Os que discordam da afirmação somam 27% e os que não concordam nem discordam com esta afirmação somam 2%. Já os que não souberam responder ou não responderam, 15%. A margem de erro do levantamento do instituto de pesquisas é de 2,2 pontos percentuais.

Vale lembrar que Moraes é relator das principais investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF), do inquérito das fake news à tentativa de golpe de Estado. A pesquisa Quaest também destaca que, entre os eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2022, 82% consideraram que Moraes “está passando dos limites” e 10% não endossaram essa avaliação. Já sobre o eleitorado de Lula, 37% concordaram com a crítica ao ministro e 43% discordaram.

Segundo a pesquisa da Quaest, a maioria que concorda com a afirmação de que Alexandre de Moraes vem extrapolando são compostas por homens (62%), brancos (61%), evangélicos (61%), pessoas de 16 a 34 anos (59%), os que têm pelo menos ensino superior incompleto (61%), os que ganham mais de 5 salários mínimos (64%) e os que avaliam o governo Lula negativamente (84%).

Os que mais discordam dessa crítica ao ministro do Supremo são homens (28%), pretos (29%) e pardos (28%), católicos (31%), pessoas com 60 anos ou mais (30%), os que estudaram até o ensino fundamental (32%); os que ganham até 2 salários mínimos (32%) e os que avaliam o governo Lula positivamente (46%).


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