28 de dezembro de 2024
Política

Maguito Vilela avança em conversas com partidos da base

Vanderlan Cardoso, Maguito Vilela e Alexandre Baldy, na ordem (Foto: montagem Altair Tavares)
Vanderlan Cardoso, Maguito Vilela e Alexandre Baldy, na ordem (Foto: montagem Altair Tavares)

 

 

O ex-governador de Goiás, Maguito Vilela (MDB), principal articulador da campanha do seu filho e pré-candidato do partido a governador, Daniel Vilela, tomou um café com o ministro de cidades, Alexandre Baldy (PP) e o empresário Vanderlan Cardoso (PP) na manhã desta terça-feira, na casa de Vanderlan, no condomínio Alphaville. Segundo Maguito, a conversa não trouxe definições de alianças partidárias, mas faz parte dessa fase de diálogo na campanha eleitoral.

“Foi uma conversa entre amigos, bate papo sobre o quadro geral da política brasileira e goiana. Essa é uma fase mesmo de conversações.” Questionado sobre a possibilidade do PP se aliar à oposição, hoje lotada na base marconista, Maguito respondeu ao Diário de Goiás: “Em política sempre tem a possiblidade de alianças, mas não tem nada de concreto. Foi apenas uma conversa”.

Além do ministro Baldy e o ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan, Maguito informou estar dialogando também com o presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, que também está atualmente na base do governo.

Tudo indefinido

A avaliação feita por Maguito, Baldy e Vanderlan, segundo o emedebista, foi de que o quadro político está indefinido e ainda é muito cedo para avaliação de pesquisas qualitativas. “Não foram feitas alianças, as composições, ninguém tem chapa oficializada, ninguém ainda decidiu senadores e vices”, explicou.

“É muito precoce por enquanto qualquer avaliação por pesquisas quantitativas. Precisa agora fazer pesquisas qualitativas para saber o que a população está pensando, qual é o perfil que a população quer para o futuro governo”, ponderou.

Maguito argumentou ainda que todos os candidatos que saíram em primeiro lugar nas últimas eleições acabaram perdendo depois. “Inclusive eu. Fui liderando uma pesquisa em uma ano e perdi em dois meses. Então, pesquisa é o retrato do momento, não quer dizer nada para o futuro”, concluiu.

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