Simone Moreira Gonçalves, 60 anos, disse que reviveu a morte do filho na audiência realizada pelo juiz Luciano Borges da Silva, na cidade de Goiás. O juiz concedeu tutela antecipada para determinar que o Instituto Social de Seguro Social (INSS) implante o benefício previdenciário em 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 100.
No entendimento do magistrado, Simone era dependente economicamente do filho. “Ora, ela possui 60 anos de idade, não é aposentada, o que leva a crer que seu filho prestava auxílio efetivo na residência dos pais, fato conformado pela testemunha”, enfatizou.
Ricardo Fernando Gonçalves de Jesus, 20 anos, era servente de pedreiro e foi morto com golpes de pedra e bloco de cimento na cabeça por dois amigos, após um desentendimento por causa de futebol. De acordo com Simone, que só tinha Ricardo de filho, o crime aconteceu no dia 21 de dezembro de 2013, mas só morreu 20 dias depois, no Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO).
Segundo os autos dos processos, os acusados já foram pronunciados e estão presos aguardando recurso.
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