19 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:38

Mãe muda versão e agora diz que não matou filho no interior de São Paulo

Itaberli Lozano e sua mãe, suspeita de cometer o assassinato, Tatiana Lozano / Reprodução Facebook
Itaberli Lozano e sua mãe, suspeita de cometer o assassinato, Tatiana Lozano / Reprodução Facebook

A mãe que tinha confessado ter matado o filho a facadas no interior de São Paulo, segundo a polícia, mudou a versão do crime em novo depoimento.Na noite desta quinta-feira (12), Tatiana Ferreira Lozano Pereira, 32, responsabilizou três pessoas -dois rapazes e uma adolescente- pela morte de Itaberly Lozano Rosa, 17, assassinado a golpes de faca em 29 de dezembro, em Cravinhos (a 292 km de São Paulo).

No depoimento de cerca de 40 minutos ao delegado responsável pelo caso, Tatiana disse que os três chegaram à noite em sua casa no dia 29 de dezembro e perguntaram se o jovem estava lhe “dando muito trabalho” e se precisava de um “corretivo”.

Ela disse que sim, segundo o depoimento, dizendo-lhes que não deixassem o filho machucado. O trio então esperou Itaberly chegar em casa, segundo ela, e entrou no quarto da vítima vestindo capuzes. Somente a adolescente foi identificada por ela. Os outros dois, Tatiana disse desconhecer.

A mãe disse que saiu de casa neste momento, mas que ouviu o pedido de ajuda do filho. “Mãe, vou morrer”, gritou o jovem, segundo depoimento da mulher à polícia. Vinte minutos depois, ela voltou para o interior da casa e se deparou com o filho morto, disse.

Desesperada e com medo de ser culpada pela polícia, segundo seu depoimento, ela teve a ideia de ocultar o corpo. Foi aí que ela acordou o marido, padastro de Itaberly, que a ajudou a enrolar o cadáver em um edredom, jogar em um canavial e atear fogo, para sumir com as impressões.

Apesar do novo relato, Tatiana não soube explicar os motivos de não dar o nome dos três suspeitos do crime. Segundo o delegado Eduardo Librandi Junior, que investiga o caso, ela preferiu ser mantida presa, mesmo com as garantias de guardar a sua vida com ajuda policial.

(FOLHAPRESS) 

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