A mãe e o padrasto de uma menina de 4 anos foram presos preventivamente suspeitos de tortura e maus-tratos contra a criança em Mara Rosa, no norte de Goiás. Segundo a Polícia Civil, a menina sofreu queimaduras de segundo grau provocadas por um isqueiro e era submetida a agressões recorrentes dentro do ambiente doméstico.
As prisões ocorreram na segunda-feira (15), após a Justiça atender ao pedido da Polícia Civil, que apontou a gravidade dos fatos e a situação de extrema vulnerabilidade da vítima. De acordo com a investigação, o padrasto, de 28 anos, era o autor direto das agressões, enquanto a mãe, de 23 anos, tinha conhecimento da violência e se omitia, permitindo que a filha continuasse sendo torturada.
As lesões foram confirmadas por meio de exame de corpo de delito e registros fotográficos, que comprovaram a gravidade das agressões. Conforme a polícia, a violência não foi um episódio isolado, havendo histórico de maus-tratos contra a criança.
O caso veio à tona após denúncia feita pela escola da menina, que percebeu sinais de agressão e acionou as autoridades. O delegado responsável pela investigação, Peterson Amin, informou que os indícios reunidos reforçaram a necessidade da prisão preventiva dos suspeitos.
Com apoio da Polícia Militar, os mandados foram cumpridos e os investigados foram encaminhados ao presídio de Uruaçu. O caso se enquadra na Lei de Tortura e na Lei Henry Borel, que reforça a proteção de crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, e a defesa deles não foi localizada.
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