A mãe do menino de dois anos que morreu após ser esquecido em van escolar por seis horas durante a tarde da última terça-feira (14), na capital paulista, afirmou que o filho não queria ir. Em entrevista ao G1, Kaliane Rodrigues, disse que a criança chorou ao ser colocado na van para ir para a creche.
Apollo Gabriel Rodrigues entrou na van escolar da Prefeitura de São Paulo às 7h da manhã e foi encontrado somente por volta das 16h20. De acordo com a mãe do menino, a auxiliar do motorista, responsável por embarcar e desembarcar as crianças, sempre o colocava na frente, mas ontem, o colocou atrás e acabou esquecendo o garotinho.
Entenda o caso
O motorista e a auxiliar esqueceram de desembarcar o menino na creche e o deixaram trancado no interior do veículo por seis horas, no estacionamento. Durante a tarde de terça-feira (14), os termômetros na capital de São Paulo registraram máxima média de 37,3ºC, conforme registros do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo (CGE). Por conta do calor e da falta de circulação de ar a criança perdeu os sentidos.
O menino só foi encontrado à tarde, quando o casal responsável pelo veículo escolar, credenciado no Transporte Escolar Gratuito (TEG) da Prefeitura de São Paulo, retornou a van para ir buscar os alunos nas escolas. A criança foi levada ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, mas já chegou ao local sem vida.
O Hospital acionou a Polícia Militar de SP e o motorista foi encaminhado para uma unidade da Polícia Civil para prestar esclarecimentos. O condutor e a auxiliar foram presos por homicídio. De acordo com a CNN, o casal ainda foi descredenciado do programa de TEG e um processo administrativo foi instaurado na Prefeitura para investigar o caso.
Leia mais sobre: Brasil