A Delegacia de Investigação de Homicídios foi acionada para investigar um homicídio por conta do corpo de um bebê que foi colocado no escaninho de um apartamento no Setor Bueno, em Goiânia. O Instituto Médico Legal (IML) e a Perícia concluíram que se tratava de um recém-nascido, do sexo feminino e que estava já em estado de decomposição avançado.
A suspeita pela morte do bebê e a ocultação do cadável foi identificada pela polícia civil apenas como Márcia. Ela confessou à Delegada Ana Claudia Rodrigues, que matou a criança por asfixia, por conta da gravidez ser de um relacionamento extraconjugal. A mulher era casada e seu marido era vasectomizado, portanto não teria como acreditar ser o pai da criança.
Inicialmente, a mulher deixou o corpo por cerca de 20 dias dentro do próprio guarda-roupas, após esse período, ela embalou em diversas embalagens plásticas, colocou em uma caixa e colocou com vários brinquedos em cima. A Perícia e o IML ainda não concluíram os laudos, mas por conta da pulseira da maternidade, conclui-se que o parto ocorreu dia 15/03/2011.
A Polícia acredita que o ex-marido da mulher não sabia da ocultação do cadáver. Ele pediu a separação em outubro do ano passado, após a descoberta de uma outra traição. “A Polícia continuará com as investigações para descobrir a identidade do pai da criança, e saber se ele teve conhecimento da gravidez ou do assassinato do recém-nascido”, afirmou a Delegada Ana Cláudia na Coletiva de Imprensa na sede da Polícia.
A mulher contou a delegada que escondeu o cadáver porque não teve coragem de jogar fora, e que ter ele dentro de casa era uma forma de ter a criança por perto.
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