O presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, se posicionou após o governo estadual ter orientado por uma quarentena intermitente, fechando as atividades pelos próximos 14 dias e reabrindo nos 14 dias seguintes e assim sucessivamente até setembro. Mabel destacou que o governo não está cumprindo a parte dele na pandemia do novo coronavírus e defendeu o uso de cloroquina, intromicina e outros instrumentos para enfrentamento da Covid-19.
O tom de Sandro Mabel foi de duras críticas à condução do governador ao longo da pandemia. O presidente da Fieg disse que enquanto o governador Ronaldo Caiado (DEM) toma um farto café da manhã, parte da população está passando fome. Foi reclamado que falta proteção social as pessoas do grupo de risco e ainda que o Estado demorou agir quanto ao rastreamento dos casos.
Sandro Mabel argumentou que o governador não fez a parte dele no combate ao coronavírus e, por isso, as estatísticas relativas ao Covid-19 crescem em ritmo acelerado, principalmente nas últimas semanas. “A responsabilidade é dos governos. Não tem como passar para prefeitos e comerciantes. Enquanto o governador toma um café da manhã farto a população perde seu emprego e passa fome”, relatou.
Mabel também mostrou favorável ao uso de medicamentos sem comprovação científica como cloroquina e hidroxicloroquina para o tratamento precoce da doença. Ele apontou municípios de outros Estados, como Oiapoque, no Amapá, e Araguaína, em Tocantins que têm usado o medicamento no quadro inicial da doença e teriam conseguido um bom resultado. “A responsabilidade é dos governos. Não tem como passar para prefeitos e comerciantes”
O empresário reforçou que o governo estadual não seguiu as recomendações do Ministério Público Federal no uso precoce de cloroquina, intromicina e outros. O presidente da Fieg avaliou que não há razão para restringir o funcionamento das indústrias por causa da pandemia porque os pátios industriais são “ambientes seguros”.
Sandro Mabel argumentou que o governador não ouviu o setor produtivo e declarou que a história vai responsabilizá-lo. Se por um lado criticou Caiado, por outro elogiou o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (MDB), por ter protocolos e manter dias de abertura e fechamento de tal forma que seja possível manter o controle da doença e ao mesmo tempo as atividades econômicas.
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