05 de dezembro de 2025
PRIMEIRA REUNIÃO • atualizado em 05/09/2025 às 18:55

Mabel perde força e Welton Lemos, Aava Santiago e William Veloso vão comandar a CEI da Limpa Gyn

Presidência da comissão fica fora do controle da base do prefeito, enquanto CEI começa a apurar contratos com o consórcio de limpeza
Primeira reunião da CEI da Limpa Gyn - Foto Fabiano Araújo Comunicação da Câmara
Primeira reunião da CEI da Limpa Gyn - Foto Fabiano Araújo Comunicação da Câmara

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investigará contratos firmados entre o consórcio LimpaGyn e a Prefeitura de Goiânia escolheu o vereador Welton Lemos (Solidariedade) para presidir a comissão, a vereadora Aava Santiago (PSDB) para vice-presidente e o vereador Willian Veloso (PL) para ser o relator da CEI. A escolha ocorreu nesta sexta-feira (5) na primeira reunião da comissão.

Politicamente, além de amargar desgosto com a instalação da CEI, o prefeito Sandro Mabel (UB) também saiu derrotado ao não controlar a coordenação dos trabalhos. Isso porque ninguém de sua base de apoio conseguiu espaço na coordenação dos trabalhos.

Na comissão, são identificados como parlamentares alinhados ao Paço em muitas matérias, os vereadores Thialu Guiotti (Avante), Juarez Lopes (PDT), Ronilson Reis (Solidariedade) e o suplente Sanches da Federal (PP). Mas em alguns casos o prefeito não tem essa certeza de apoio. Um exemplo foi durante a votação do projeto que pode acabar com a Taxa do Lixo que, entre os dez membros da CEI, teve apenas os votos de Guiotti e Lopes contra, enquanto Sanches votou a favor do projeto e Ronilson não registrou voto. Ronilson inclusive tentou ocupar a relatoria da CEI nesta sexta-feira, mas perdeu a disputa para Wilson Velloso.

Reuniões às terças

No seu primeiro encontro o grupo da CEI deliberou, ainda, que as reuniões ordinárias do colegiado serão realizadas sempre às terças-feiras, às 14h.

A CEI da LimpaGyn foi instalada para investigar possíveis irregularidades na execução do contrato e prestação de serviços pelo consórcio no âmbito do Município de Goiânia.

Os vereadores terão 120 dias, prorrogáveis pelo mesmo período, para realizar apuração dos fatos, com diligências, análise de documentos, oitivas de testemunhas e apresentação de relatórios.

Esta semana, o Consórcio se pronunciou pela primeira vez sobre a investigação. Com exclusividade, o Diário de Goiás mostrou que a direção do grupo declara não ter receio, e até encontrar na CEI uma oportunidade para esclarecer questões incompreendidas sobre a abrangência do contrato, muito embora isso pudesse ter sido feito sem uma comissão ser instalada.


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