Em desdobramento da pesquisa Datafolha veiculada no sábado (2), divulgado no início da noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece seis pontos percentuais à frente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficando à frente também dos familiares dele: Michelle, esposa, Eduardo e Flávio, filhos e respectivamente deputado federal licenciado e senador, os quatro do PL.
No primeiro turno, Lula lidera com 39% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 33%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Já para um segundo turno, o atual chefe do Executivo cresceu três pontos percentuais, se comparado ao levantamento de junho. Bolsonaro, por sua vez, caiu dois pontos.
Confira o resultado da pesquisa para 2º turno:
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 47% (44% em junho)
- Jair Bolsonaro (PL): 43% (45% em junho)
- Em branco/nulo/nenhum: 10% (10% em junho)
- Não sabe: 0% (1% em junho)
A pesquisa é reveladora não apenas porque também mostra preferência contra os Bolsonaro – em contraposição a uma estabilidade na reprovação de Lula diante do tarifaço dos Estados Unidos, como mostrou o Diário de Goiás -, mas também porque a preferência por Lula ocorre tanto no primeiro quanto no segundo turno, seja qual for o membro da família de Bolsonaro apresentado ao entrevistado pelo Datafolha.
Como têm feito os institutos de pesquisa, o nome do ex-presidente foi apresentado, mas Bolsonaro está inelegível até 2030 e portanto não está disponível no cenário eleitoral para a disputa presidencial de 2026.
Preferido contra todos os Bolsonaro
Contra Eduardo Bolsonaro Lula marca 39%, 19 pontos percentuais à frente do deputado que aparece com 20%. Já se o candidato for o filho mais velho de Bolsonaro, Flávio, o petista tem margem ainda maior, registrandi 40%, enquanto o senador alcança 18%.
O Datafolha também avaliou a preferência se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) estiver na disputa com Lula. Nesse caso, o presidente lidera com 38% contra 21% de Tarcísio.
Cenário sem Lula
Este cenário muda um pouco se, ao invés de Lula, outro nome da situação for apresentado aos eleitores.
Se o nome for o do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o governador paulista empata. A pesquisa apontou que ambos teriam 23% das intenções de voto.
Se o candidato fosse o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), haveria empate técnico com Tarcísio tendo 24% contra 22% de Alckmin.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos. A pesquisa Datafolha foi realizada nos dias 29 e 30 de julho, com 2.004 eleitores em 130 municípios.
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