23 de dezembro de 2024
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Lula tem melhora progressiva e poderá receber alta neste domingo (1º), diz boletim médico

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o Pronunciamento à Nação neste feriado de 7 de setembro. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o Pronunciamento à Nação neste feriado de 7 de setembro. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Internado desde sexta-feira (29) para uma cirurgia no lado direito do quadril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já está quase recebendo alta. De acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês, o petista já está subindo e descendo escadas, e pode receber alta ainda beste domingo (1º).

O presidente “passou a noite estável e segue em recuperação. Caminhou, subiu e desceu escadas, com assistência fisioterapêutica. As equipes médicas (…) responsáveis pelo seu cuidado avaliam a possibilidade de alta ainda para o dia de hoje”, diz o informativo assinado pelos médicos Rafael Gadia, superintendente de Governança clínica, Mauro Suzuki, diretor clínico.

A evolução do estado de saúde de Lula é considerada positiva desde a cirurgia, até por que o procedimento não é considerado de alto risco. O presidente, segundo informações divulgadas, nem precisou ser encaminhado para a UTI.

Vale lembrar que, durante o período de internação, Lula esteve acompanhado da primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja. Como todo o paciente, ele tem direito a receber auxílio de um acompanhante durante 24 horas, e a esposa tem feito essa função.

Sobre a cirurgia no quadril, ela foi necessária porque Lula, que tem 77 anos, já havia sido diagnosticado com uma artrose no quadril e sentia dores há quase uma ano. O quadro significa um desgaste na cartilagem que provoca fortes dores por causa do atrito entre os ossos numa região com terminações nervosas e o nome da operação realizada é artroplastia.

Mesmo se tiver alta neste domingo, Lula irá passar pelo menos três semanas despachando do Palácio da Alvorada. O Palácio do Planalto também prevê um período de quatro a seis semanas sem viagens do presidente.


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