22 de dezembro de 2024
Negociações

Lula pede apoio do Egito e da Autoridade Palestina para retirar brasileiros de Gaza

Nas conversas, o presidente demonstrou preocupação com os civis palestinos e também condenou os ataques terroristas em Israel
Desembarque de brasileiros repatriados dos territórios de Israel e Palestina, na base aérea de Brasília. A repatriação dos cidadãos brasileiros é parte da Operação Voltando em Paz. (Foto: João Risi / Audiovisual / PR)
Desembarque de brasileiros repatriados dos territórios de Israel e Palestina, na base aérea de Brasília. A repatriação dos cidadãos brasileiros é parte da Operação Voltando em Paz. (Foto: João Risi / Audiovisual / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou neste sábado (14), por telefone, com os presidentes do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Segundo o Palácio do Planalto, Lula pediu apoio para a saída de brasileiros da Faixa de Gaza e reafirmou a importância da busca pela paz na região. 

Nas conversas, o presidente demonstrou preocupação com os civis palestinos e também condenou os ataques terroristas em Israel. Lula também defendeu a abertura de um corredor humanitário em Gaza e a libertação de todos os reféns. 

Segundo o presidente, “os inocentes em Gaza não podem pagar o preço da insanidade daqueles que querem a guerra”.

Na quinta-feira (12), Lula conversou por telefone com o presidente de Israel, Isaac Herzog, e reiterou a condenação brasileira aos ataques promovidos pelo grupo Hamas, que o presidente classificou como atos terroristas. 

No diálogo com o presidente egípcio, Lula informou que, após brasileiros cruzarem a passagem de Rafah, eles serão acompanhados pelo embaixador do Brasil no Egito até o Aeroporto de Arish, onde embarcarão imediatamente em aeronave da Força Aérea Brasileira com destino ao Brasil.

Lula informou ainda que o Brasil deve enviar em breve ao Egito, entre outros itens, kits de medicamentos.mO presidente confirmou que o Brasil, no exercício da presidência do Conselho de Segurança da ONU, manterá atuação incansável para evitar um desastre humanitário ainda maior e o alastramento do conflito.

Ambos os presidentes reafirmaram a defesa da solução de dois Estados (Israel e a Autoridade Palestina) e acordaram manter consultas frequentes sobre a crise em curso.

Com informações da Agência Brasil

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