Com 42,2% das intenções de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue à frente na corrida pelo Palácio do Planalto, mostra a nova rodada da pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT)/MDA divulgada nesta segunda-feira, 21. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 28%. No campo da terceira via, Ciro Gomes (PDT) e Sérgio Moro (Podemos) estão em empate técnico, com a preferência de 6,7% e 6,4% dos entrevistados, respectivamente.
No cenário para um eventual segundo turno, a pesquisa indica que Lula tem, nesse momento, 53,2% de preferência contra 35,3% de Bolsonaro. Já Ciro Gomes teria 41,9% contra 37,9% do atual presidente. Segundo o levantamento, o chefe do Executivo superaria Moro por 35,6% a 34%, o que pode ser visto como um empate técnico considerando a margem erro. O mandatário também venceria João Doria por 41,1% a 29,8%.
Considerando a pesquisa anterior, divulgada em dezembro, Lula oscilou 0,6% para baixo, enquanto Bolsonaro cresceu 2,4% e Moro caiu 2,5%.
Escolhido nas prévias do PSDB como pré-candidato ao Planalto, o governador de São Paulo, João Doria, figura em quarto lugar com 1,8%. Em seguida, aparecem André Janones (Avante), com 1,5%, e Simone Tebet (MDB), com 0,6%. Felipe D’Ávila e Rodrigo Pacheco empatam em 0,3%.
O porcentual de votos brancos e nulos é de 6,2% e quase encosta nas intenções de voto para Moro e Ciro. Indecisos são 6%. Já no levantamento espontâneo, aquele em que os entrevistados expressam sua preferência sem dispor de uma lista de opções, a quantidade de indecisos supera as intenções de voto em Bolsonaro
Ainda de acordo com o levantamento, 75,7% consideram que o maior problema enfrentado pelo País atualmente é a Saúde, seguida de Educação (50%), emprego (32,1%) e segurança (15,5%). Mais pessoas acreditam que a situação da Economia vai melhorar só em 2023 (36,7%) do que aquelas que têm expectativas ainda para este ano (16,8%).
A maioria da população considera honestidade (62,7%) e competência (52,2%) como os principais atributos desejáveis de um candidato à Presidência. Quanto à campanha eleitoral, 48,1% dos entrevistados disseram ser contra alianças e acordos entre partidos, enquanto 40,7% são a favor.
O levantamento consultou 2.002 pessoas entre 16 a 19 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-09751/2022.
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