23 de dezembro de 2024
Mundo

Lula e Biden se encontram e devem anunciar pacto para ajudar trabalhadores de aplicativos

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante abertura do Debate Geral da 78º Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante abertura do Debate Geral da 78º Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem agenda marcada com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nesta quarta-feira (20) e uma das pautas já está definida: um pacto em defesa de melhores condições de trabalho em seus respectivos países. Dentro disso, um dos pontos a serem discutidos é o de assinar uma “Coalizão Global pelo Trabalho”, um documento em defesa de sindicatos e da regulamentação dos serviços por aplicativos.

As informações, divulgadas pela CNN, que ouviu fontes envolvidas no assunto, dão conta de que o documento terá como base as premissas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e reforçará a definição de “trabalho decente”, além da promoção da proteção social. Pacto deve amenizar as situações de crise, que vêm se agravando no Brasil e nos EUA em relação a aplicativos como Uber, 99, Ifood e outras empresas.

Enquanto isso nos EUA, desde a sexta-feira (15), ainda segundo a CNN, parte dos metalúrgicos norte-americanos seguem de braços cruzados e pressionam as três maiores montadoras do mundo por reajustes salariais, além de outras garantias de trabalho. Além de coordenar o movimento grevista, o sindicato que representa o setor tem endossado críticas ao presidente americano.

No Brasil, situação não muda tanto. Governo, sindicatos e empresas de serviços por aplicativos lidam com impasses para regulamentar o setor e situação, inclusive, foi comentada por Lula em seu discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na terça-feira (19).

Ainda do lado brasileiro, expectativas do governo é de que um Projeto de Lei, que deve ser finalizado em outubro, inclua pontos de consenso sobre o assunto envolvendo trabalhadores de aplicativo. Entre as propostas já encaminhadas está, por exemplo, a definição de um valor para a hora trabalhada: R$ 30 para motoristas e R$ 17 para entregadores.

Leia também: Após multa de R$ 1 bilhão, Uber diz que não pagará e nem contratará mais motoristas


Leia mais sobre: Mundo