05 de dezembro de 2025
Democracia • atualizado em 22/09/2025 às 08:02

Lula diz que manifestações contra anistia aos atos de 8 de janeiro refletem vontade popular

Lula afirmou que manifestações em várias capitais mostram rejeição popular à anistia dos envolvidos no 8 de janeiro
Presidente afirmou que país não aceita impunidade para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação Presidência da República.
Presidente afirmou que país não aceita impunidade para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação Presidência da República.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste domingo (21) que os protestos realizados em diferentes cidades do país reforçam a rejeição da sociedade à anistia dos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

“Estou do lado do povo brasileiro. As manifestações de hoje demonstram que a população não quer a impunidade, nem a anistia”, declarou Lula em publicação no Instagram. Ele acrescentou ainda que “o Congresso Nacional deve se concentrar em medidas que tragam benefícios para o povo brasileiro”.

O chefe do Executivo compartilhou fotos e vídeos das mobilizações que ocorreram em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Teresina. Os atos reuniram milhares de pessoas contrárias à proposta em discussão no Legislativo.

Hostilizado em Nova York

No mesmo dia, Lula desembarcou em Nova York para compromissos oficiais relacionados à Assembleia-Geral da ONU. Na chegada à residência do representante permanente do Brasil na organização, o presidente foi alvo de protestos de um grupo de cerca de 20 opositores.

O grupo gritou palavras de apoio ao ex-presidente norte-americano Donald Trump e dirigiu ofensas a Lula e à primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja. A manifestação ocorreu a poucos metros da entrada do prédio, mas foi contida após intervenção do Serviço Secreto dos Estados Unidos, responsável pela segurança das delegações internacionais.

Grades foram colocadas a cerca de 35 metros do local, medida que, segundo o chefe da segurança no entorno, visava garantir a chegada segura do presidente brasileiro e reduzir riscos, já que o trânsito não havia sido interrompido.


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