22 de dezembro de 2024
Levantamento

Lula atinge melhor popularidade em quatro anos, aponta Atlas Intel

É a melhor marca dos últimos quatro anos para um índice que chegou a 63% de rejeição
O presidente Lula, em sua posse (Foto: Reprodução/YouTube)
O presidente Lula, em sua posse (Foto: Reprodução/YouTube)

Em maio de 2019, quando a AtlasIntel passou a medir a popularidade de figuras expressivas na política brasileira, o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparecia com míseros 31% no percentual positivo. Quatro anos depois, nesta quarta-feira (11/01), levantamento da empresa mostra que ele tem 52% de popularidade entre os entrevistados.

É a melhor marca dos últimos quatro anos para um índice que chegou a 63% de rejeição. Ele também conseguiu reverter o quadro, mostrando que a polarização está latente em solo brasileiro: 44% ainda tem impressões negativas diante do atual presidente da República.

A pesquisa também mostrou que os ataques de bolsonaristas ao Congresso, Supremo Tribunal Federal e Planalto não afetaram de maneira significativa a popularidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na última pesquisa da série, em novembro do ano passado, ele aparecia com 45% de avaliação positiva. Nesta quarta-feira (11/01), ele tem 43%, de modo que na margem de erro, pouco mudou. Bolsonaro aparece com 54% na avaliação positiva.

Pesquisa mediu aprovação da gestão Lula

Com menos de duas semanas de gestão, a AtlasIntel aponta que 51.1% aprovam a gestão do presidente Lula ante a 41,6% a desaprovam. O índice mostra a latente polarização existente no Brasil, em que os ânimos ainda estão aflorados diante de ataques e invasões de cunho antidemocrático em Brasília.

A maioria dos entrevistados também aposta que Lula fará uma gestão melhor que Bolsonaro. 53.7% dos brasileiros tem boas esperanças em relação ao futuro enquanto 41,9% acredita que Lula irá fazer uma pior administração que o ex-presidente.

O brasileiro entrevistado acredita que Lula irá melhor que Bolsonaro em diversas áreas como relações internacionais, meio ambiente, educação, moradia, fortalecimento da democracia, economia e facilidade para os negócios. Mas há duas categorias que o entrevistado acha que o petista irá pior que Bolsonaro: funcionamento das Forças Armadas e a corrupção, temas sensíveis para o petista.


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