Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (1), o Governo Federal anunciou a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos para intensificar ações na área de segurança pública. O objetivo da ação, que seguirá até maio de 2024, é combater o crime organizado, em especial no Rio de Janeiro que vive uma guerra entre milicianos e traficantes.
A assinatura do decreto foi feita na presença dos ministros José Múcio Monteiro (Defesa), Flávio Dino (Justiça), Rui Costa (Casa Civil). Os comandantes da Marinha, almirante Marcos Olsen; do Exército, general Tomás Paiva; e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno; e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, também acompanharam o evento.
“O Presidente da República aprovou essa ideia de uma GLO que é diferente de todas as outras que já foram feitas no Brasil, baseada na Lei Complementar Nº 97. É o melhor caminho para a atuação integrada entre a Polícia Federal e as Forças Armadas”, destacou Flávio Dino.
Operação integrada
No plano, serão inseridos 3.700 homens prevendo um maior envolvimento das forças armadas nos portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP), além dos aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). “Esse decreto ele estabelece a criação de uma operação integrada de combate ao crime organizado, e por isso estou fazendo esse decreto de GLO especificamente para o porto do Rio de Janeiro, porto de Santos, porto de Itaguaí, aeroporto do Galeão e aeroporto de Guarulhos”, disse Lula, no Palácio do Planalto.
Para o acompanhamento das ações, o presidente afirmou que haverá um comitê coordenado pelos ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Mucio. Juntos, eles irão apresentar um plano de modernização de atuação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Exército, Aeronáutica e Marinha.
Tecnologias
Com relação aos investimentos em tecnologia, foi decidido pelo presidente que todos os esforços necessários para modernizar a atuação da FAB, Marinha e Exército é uma prioridade. Para isso, será elaborado um plano de investimento com equipamentos, softwares e tecnologia de ponta para que seja incorporado o mais rápido possível e possa auxiliar no curto prazo as forças armadas.
Na coletiva não foi detalhado o tipo específico de equipamento que será usado na ação. Porém, adiantaram que irão utilizar equipamentos de rastreamento e monitoramento da movimentação de cargas nos portos e aeroportos. “Sinais térmicos, sinais luminosos, o que tiver de tecnologia, tudo que tiver de ponta será utilizado na operação determinada, com força, com energia, para cumprir o papel que cabe ao governo federal”, afirmou Rui Costa.
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