Chegou nesta quinta-feira (19) a São Paulo o lote com as 120 mil primeiras doses da CoronaVac, candidata a vacina contra a covid-19 produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac.
O material foi importado da China pelo governo de São Paulo e desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O imunizante está em testes da fase 3 no Brasil. O governo paulista tem um acordo para compra de 46 milhões de doses e transferência de tecnologia para produção no Instituto Butantan.
A CoronaVac é alvo de disputa política entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente Jair Bolsonaro. Doria defende a compra da vacina, caso ela tenha eficácia comprovada na fase 3 de testes, enquanto Bolsonaro chegou a dizer que não compraria o imunizante e vetou um acordo firmado pelo Ministério da Saúde para distribuição dela pelo SUS.
Doria esteve ao lado do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e do secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchtey na recepção do lote de vacinas.
Para utilização do imunizante no Brasil, é necessário que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registre o produto. O órgão regulador deu autorização para importação deste lote.
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