Defensor incansável da candidatura única ao Senado Federal pela base do governador Ronaldo Caiado até dias atrás, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Lissauer Vieira mudou o discurso nesta segunda-feira (01ª). Ele sacramentou sua pré-candidatura rumo à Brasília garantindo que ficará ao lado do democrata e disse que a situação entre os outros concorrentes caiadistas está pacificada.
Lissauer Vieira ressalta que o objetivo do partido sempre foi lançar uma candidatura única e o trabalho foi conduzido nesse sentido. “Mas a legislação permitiu nós não temos como impedir outros partidos de ter pré-candidatos ou de lançar candidaturas. Tudo será definido na sexta-feira, nós temos até lá para definir toda a situação. É uma questão que sobrepõe que qualquer vontade pessoal ou partidária. A realidade é que hoje a legislação permite um partido isoladamente lançar seu candidato ao Senador”, destacou.
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Com o contexto como está, Lissauer Vieira destacou que o PSD não pode lutar contra as candidaturas isoladas e desta forma, deverá acolher Vilmar Rocha como primeiro suplente, já que de acordo com a legislação, não será possível compor com outras legendas. “O Vilmar Rocha é um nome experiente e tem condições de ser candidato a Senador. Já teve mais de um milhão de votos. Tem uma credibilidade enorme, não só no meio político, mas no meio intelectual e empresarial, para mim seria uma grande honra estar compondo com ele na chapa”, concluiu.
Lissauer Vieira destacou que ao longo dos últimos dois anos, houve uma aproximação da legenda com o governador Ronaldo Caiado, especialmente com as eleições municipais e o apoio do democrata ao candidato pessedista Vanderlan Cardoso. Ficou ali o compromisso de trabalho para que a composição mirando as eleições majoritárias de 2022 fosse sacramentada. No entanto, reconheceu que ao longo dos últimos dias seu partido conversou com nomes da oposição, sem citar Marconi Perillo (PSDB), Gustavo Mendanha (Patriota) e Major Vitor Hugo (PL).
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“Claro que nós tivemos ao longo desses dias de conversas e diálogos a procura de outros partidos e outras bases mas o PSD sempre foi um partido que teve uma coerência e talvez nessa oportunidade dessa eleição é o partido que mais teve coerência no seus projetos: no Senado, montar uma chapa competitiva de deputados federais e estaduais”, explicou. Nas últimas semanas houveram conversas com outros candidatos oposicionistas. “Agora o partido está conduzindo essa estrutura partidária para na sexta-feira tomarmos a decisão mais coerente para o partido e claro, caminhando rumo que é a composição com a chapa de reeleição do governador Ronaldo Caiado”, ponderou Lissauer Vieira.
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