A presidenta Dilma Rousseff e os líderes Rússia, China e África do Sul (Brics) defenderam hoje (15) o fortalecimento da cooperação dentro do bloco de nações emergentes e também com outras nações, para o combate ao terrorismo.
Dilma Rousseff, do Brasil, os presidentes Xi Jiping, da China, Vladimir Putin, da Rússia, e Jacob Zuma, da África do Sul, além do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, reuniram-se hoje, em Antalya, na Turquia, antes de participar da reunião do Grupo das 20 (G20) principais economias mundo.
Rousseff discursou no encontro do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e reiterou seu repúdio aos ataques ocorridos em Paris, na última sexta-feira. “Essa atrocidade torna ainda mais urgente uma ação conjunta de toda comunidade internacional no combate sem tréguas ao terrorismo”, disse Dilma Rousseff.
A Presidente brasileira afirmou também que a coordenação do país no G20 irá priorizar temas como os investimentos em infraestruturas, a redução da volatilidade dos mercados globais, a reforma das instituições financeiras e o combate à pobreza e à desigualdade.
Rousseff defendeu uma administração internacional mais “equilibrada e representativa”, a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e considerou o grupo do Brics como uma “força positiva para a retomada do crescimento global”.
Os líderes do Brics divulgaram, em comunicado conjunto, que a recuperação da economia mundial “ainda não é sustentável, o que realça a importância do fortalecimento da coordenação e da cooperação em políticas macroeconómicas entre os membros do G20, para evitar repercussões negativas e de modo a lograr crescimento forte, equilibrado e sustentável”.
O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou no sábado, em comunicado, os atentados de sexta-feira em Paris, que causaram 129 mortos, 352 feridos, 99 em estado grave. Sete terroristas foram encontrados mortos nos locais dos ataques, segundo informação das autoridades francesas.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde ocorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.
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