O deputado Zeca Dirceu, líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara formalizou uma representação criminal contra o deputado goiano Gustavo Gayer (PL) ao Supremo Tribunal Federal (STF), após ele divulgar fake news envolvendo a tragédia no Rio Grande do Sul. O bolsonarista compartilhou nas suas redes sociais o vídeo em que uma mulher diz que as doações para vítimas do ciclone estavam paradas a pedido do governo para esperar o presidente Lula chegar ao local para registrar o momento com fotos, o que é mentira. As informações são do O Globo.
Mesmo apagando a publicação, Gustavo Gayer voltou a tocar no assunto, sem se desculpar ou avisar sobre a fake news, mas para falar sobre outro vídeo da mesma pessoa. Neste novo vídeo, a mulher se desculpa por ter citado o nome do Lula, mas volta a falar mentiras. Sem querer dar o braço a torcer, o parlamentar goiano segue acreditando no que quer.
Já sobre a ação de Dirceu, o deputado quer que Procuradoria-Geral da República (PGR) seja intimada a apurar os fatos do episódio e instaurar um procedimento de investigação criminal. Além disso, foi pedido de Gustavo Gayer seja incluído entre os investigados do inquérito das Fake News, em curso no STF.
Ainda de acordo com O Globo, para o petista, Gustavo Gayer incitou a população a se rebelar contra o governo e a tumultuar a distribuição de donativos num momento de dor. “Prática criminosa, odiosa e inconstitucional de buscar desestruturar instituições, atacar autoridades e prejudicar a população em geral, notadamente em momentos de calamidades e tragédias naturais”, escreveu a bancada do PT ao STF.
“O Representado, em suas postagens, veicula notícias comprovadamente falsas, criando no imaginário da população vitimada a figura de um Presidente insensível e egoísta, numa conduta inconstitucional e criminosa, que traz prejuízos não só às vítimas, mas a todos que estão atuando para minorar o sofrimento presente nas referidas localidades”, também consta no pedido de Dirceu, que também sugere que a Advocacia-Geral da União promova ações cíveis e administrativas contra o deputado e a mulher que divulgou o vídeo, identificada como Samara.
Zeca Dirceu também chamou para que a população mande todos os registros de fake news para os órgãos competentes.
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