22 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 01:11

Lesões na coluna ainda preocupam sobreviventes da Chapecoense

(Foto: Bruno Alencastro/Agência RBS/Folhapress)
(Foto: Bruno Alencastro/Agência RBS/Folhapress)

Seis meses após o acidente aéreo que matou 71 pessoas na Colômbia, os jogadores Alan Ruschel e Neto preparam os seus retornos aos campos, mas os médicos ainda têm preocupações antes de liberar a dupla para reforçar a Chapecoense.

O médico Carlos Mendonça, diretor do setor do clube, disse que a dupla precisa se recuperar totalmente das lesões na região cervical sofridas na tragédia.

“Eles tiveram traumas na coluna. O Alan já está praticamente liberado, mas ainda temos uma ressalva com relação a cicatrização total da fratura, que já está em fase final. O Neto está no mesmo processo, mas um pouco mais atrasado, porém respondendo bem”, explicou Mendonça.

Segundo o médico, Alan Ruschel está em um melhor estágio de recuperação. “Alan não deve perder a mobilidade para jogar. Já o Neto teve uma fratura na quinta vértebra lombar. Ele pode sofrer com um pouco de dor, mas é pouco provável que tenha problemas para movimentação”, disse o médico.

Porém, a maior preocupação dos médicos com relação à dupla já foi afastado: o temor de sequelas neurológicas, pois ambos tiveram traumatismo craniano na época do acidente.

“Isso já foi mapeado e com vários exames, realizados de forma minunciosa, constatamos que não há nenhum dano”, apontou o médico da Chapecoense.

Animado com sua recuperação, Alan Ruschel mantém o otimismo sobre seu retorno e diz que as lesões sofridas no acidente não serão um problema: “Eu só tenho que agradecer a todos da fisioterapia e também do departamento médico que me ajudaram nessa recuperação. Estou me sentindo muito bem e muito próximo de voltar a jogar. Não sinto nenhuma diferença com relação a antes”.

O lateral explicou que sua prioridade é aprimorar logo a forma física para jogar o Campeonato Brasileiro. “Preciso ganhar mais massa muscular, mais força e mais resistência ainda, pois o Brasileiro é intenso e quero estar preparado para isso.” (Folhapress)

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