As operadoras Claro, Vivo e TIM levaram nesta quinta-feira (4) os três principais lotes durante o leilão do 5G. Eles referem-se à faixa de 3,5 gigahertz (GHz), a mais cobiçada no leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A Claro pagou R$ 338 milhões pelo lote B1, um ágio de 5,18%. A Vivo vai desembolsar R$ 420 milhões pelo lote B2. O ágio é de 30,69%. Por fim, o lote B3 fica com a TIM, por R$ 351 milhões, com ágio de 9,22%.
Também foi leiloada a frequência 5G de 700 MHz, arrematada pela Winity II Telecom, ligada ao Fundo Pátria. Destarte, o país ganhará uma nova operadora de telefonia móvel, que poderá oferecer o serviço em todo o território nacional.
Em Goiânia: Estádios poderão ter capacidade total
Ainda havia uma faixa disponível no 350 GHz, mas não houve lance. O leilão deve terminar apenas na sexta-feira (5).
A faixa de 3,5 GHZ é exclusiva para o 5G. Ela é a melhor para as áreas urbanas e tem capacidade de transmissão de altíssima velocidade. É a faixa de frequência mais usada no mundo para o 5G.
5G: Obrigações das operadoras
Entre as obrigações das operadoras que arremataram faixas está a migração do sinal da TV parabólica para liberar o 3,5 GHz para o 5G. Também será necessário construir uma rede privativa de comunicação para a administração federal.
As exigências ainda incluem a instalação de uma rede de fibra óptica, via fluvial, na região amazônica. A tecnologia também será levada ao interior. O 5G deve estar disponível em todas as capitais até julho do ano que vem.