Em entrevista ao Universo Politheia, na segunda-feira (21), o candidato à Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), reforçou, aos jornalistas Luiz Gama e Altair Tavares, suas críticas com relação ao atraso no repasse dos pagamentos do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap). O político associa a dívida ao novo secretário da Saúde no município, Bruno Hernandez.
Conforme o candidato, o profissional foi indicado por Professor Alcides (PL), adversário de Vilela no segundo turno, apoiado pelo atual prefeito, Vilmar Mariano (UB). “Ontem, pela primeira vez, ele teve coragem de admitir que o atual secretário é indicação dele, é alguém de dentro da Unifan. Mais uma vez misturando o público com o privado”, disse Leandro, referindo-se a trecho de debate realizado na TV Anhanguera entre os candidatos de Aparecida.
“O meu secretário de saúde entrou há 15 dias. Ele é meu ex-aluno, aluno da Unifan, funcionário da prefeitura e está lá para trabalhar. Ele hoje não é mais funcionário da Unifan. Aliás, ele nunca foi. Ele é o secretário de saúde, fez o curso de medicina na Unifan. Por sinal, um excelente aluno. Eu tenho certeza que ele vai recuperar e fazer um trabalho de qualidade, o que não foi feito pelo seu secretário”, pontuou Alcides, durante a discussão, realizada na noite do último domingo (20).
De acordo com Vilela, Alcides teria associado o atraso do pagamento, bem como outras questões relacionadas à saúde, ao ex-secretário da pasta, Alessandro Magalhães. “O seu secretário deixou duas parcelas do HMAP atrasadas. Nós já pagamos as duas. Só não pagamos a de outubro, porque ainda não foi possível”, atacou o candidato do PL, com a afirmativa de que Magalhães “rapou o cofre antes de sair” da secretaria.
Vilela frisou, porém, ao Politheia, que as contas foram deixadas em dias pelo ex-comandante. “Irresponsabilidade do Alcides em fazer uma acusação leviana dessas. Ele não deixou nada em atraso”, disse Vilela, com a afirmativa de tratar-se de uma dívida recente. “Tem (atraso), é fato, ele mesmo assumiu, porém ele quis transferir o problema para o secretário que já saiu há uns três ou quatro meses e não deixou nenhum atraso”, ponderou o candidato da base.
A reportagem do Diário de Goiás entrou em contato com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, para verificar a veracidade da informação, bem como obter detalhes a respeito do tempo de atraso dos repasses, porém não houve resposta. O espaço está aberto para manifestações.
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