O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), encaminhou nesta terça-feira (28) ao Tribunal de Contas da União (TCU), pedido para que o terceiro lote de joias recebido da Arábia Saudita a Jair Bolsonaro seja recolhido à Caixa Econômica Federal.
O terceiro kit foi recebido pelo próprio ex–presidente, quando esteve com sua comitiva em viagem oficial a Doha, no Catar, e em Riade, na Arábia Saudita, entre os dias 28 e 30 de outubro de 2019.
Desta vez o kit é composto por uma relógio da marca Rolex, de ouro branco, cravejado de diamantes; caneta da marca Chopard prateada, com pedras encrustradas; par de abotoaduras em ouro branco; um brilhante cravejado no centro e outros diamantes ao redor; um anel em ouro branco com um diamante no centro; e um masbaha, feito de ouro branco e com pingentes cravejados em brilhantes.
Para o senador, este é mais um caso que ofende os princípios da moralidade e impessoalidade públicas. “Este é mais um caso de ofende os princípios da moralidade e impessoalidade públicas, pois somente o relógio Rolex é avaliado em quase R$ 400 mil. Logo, conclui–se que o valor do terceiro conjunto não seria inferior a R$ 500 mil”, argumenta Kajuru.
Kajuru lembrou ainda que o Acórdão n° 504/2023, determinou que Jair Bolsonaro entregasse todos os itens em seu poder, caracterizados como bens públicos de elevado valor, recebidos como presentes na visita da comitiva presidencial à Arábia Saudita.
Kajuru afirmou ainda que a existência de um terceiro conjunto não entregue poderá configurar o descumprimento da decisão proferida pelo Tribunal.