22 de novembro de 2024
PEC 12 • atualizado em 24/01/2024 às 11:45

Kajuru afirma que 56 senadores são favoráveis a PEC que veta reeleição de cargos do Executivo

Segundo o senador, a proposta foi bem recebida pelo presidente do Congresso, e deve começar a tramitar em fevereiro
Kajuru (PSB), afirmou à Rádio CBN Goiânia que dos 81 senadores, 56 confirmaram que são favoráveis a proposta da PEC 12. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado).
Kajuru (PSB), afirmou à Rádio CBN Goiânia que dos 81 senadores, 56 confirmaram que são favoráveis a proposta da PEC 12. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado).

O senador Jorge Kajuru (PSB), afirmou à Rádio CBN Goiânia que dos 81 senadores, 56 confirmaram que são favoráveis a proposta da PEC 12, uma emenda que veta a reeleição para cargos do Poder Executivo em nível federal, estadual e municipal e amplia o tempo dos mandatos de quatro para cinco anos. 

Segundo o senador, a proposta foi bem recebida pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), e deve começar a tramitar em fevereiro. “Depois de 48 horas analisando o que pontuei, o que priorizei nesta proposta histórica, ele (Rodrigo) deu a palavra que concordava 100%, e que colocaria em fevereiro, sem falta para a votação na CCJ e no plenário. Sabemos, ele e eu, que hoje temos 56 votos favoráveis. Portanto, o clima é o melhor possível”, disse Kajuru à Rádio CBN Goiânia.

Sobre a proposta de ampliação na durabilidade dos mandatos, o senador afirmou que cinco anos “é um tempo suficiente para uma belíssima e honesta gestão de qualquer homem público do bem. E indo bem nos cinco anos esse homem público terá toda a chance de voltar à Presidência da República.”, informou na entrevista.

Raiz da proposta de Kajuru

Vale lembrar que a proposta não é recente, e foi apresentada por Kajuru em 2022. Na época ele afirmou que, a concorrência entre os mandatários e os demais candidatos é desigual, e a derrota dos candidatos à reeleição ocorre apenas em circunstâncias muito particulares, ou seja, o sujeito tem que ser muito ruim de serviço para perder uma reeleição, tendo toda a máquina em suas mãos, sem ter que deixar o cargo, como acontece hoje, por exemplo, e aconteceu desde os tempos de Fernando Henrique Cardoso”, afirmou.

O parlamentar também destaca, que o dispositivo da reeleição para cargos executivos no País “nasceu de forma suspeita”, quando aprovada durante o governo Fernando Henrique Cardoso, em 1997, e que constituíra “um escândalo”, denunciado, à época, pelo jornal Folha de S. Paulo, que noticiou a compra de votos de deputados federais.


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