27 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 09:51

“Juventude não é o futuro, é o presente”, diz Marconi em homenagem

Imagem: Larissa Laudano
Imagem: Larissa Laudano

Cerca de 140 pessoas e entidades foram homenageadas com a Comenda Honestino Guimarães, nesta quarta-feira (18), no palácio Pedro Ludovico Teixeira. Os homenageados receberam uma medalha por sua atuação nas políticas públicas voltadas para a juventude do Estado. No discurso do Governador Marconi Perillo, ele ressalta o jovem como o presente do País e acredita que a juventude deve ser lapidada para o futuro.

Entre as ações que são destaque no Governo de Goiás, são o Passe Livre Estudantil, Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeqs), Bolsa Universitária, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e Goiás Sem Fronteira. As ações tem como lema garantir a oportunidade e direitos no resgate e construção de uma vida cidadã.

De acordo com o Governador Marconi Perillo, o Estado tem uma forte atuação com programas voltados aos jovens goianos. “Em nosso governos sempre procuramos incentivar e valorizar os jovens, resgatar a sua criatividade, os seus arroubos para a construção de um mundo melhor, mais humano e mais fraternos”, conta.

Como conta o secretário de governo, Tayrone Di Martino o Estado de Goiás, diferentes de outros Estados, tem ampliado os investimentos e abrangências nos programas sociais voltados para os jovens. Segundo Tayrone, um exemplo claro é o Goiás Sem Fronteira que leva estudantes para cursos fora do Brasil, bancando todos os custos como passaporte, visto, passagens, estadia e o curso.

“Diferentemente de outros governos que tem diminuído as ações pró-juventude, sempre buscamos ampliar os espaços, os investimentos nas políticas pró-juventude. Recentemente disse e reitero aqui, a juventude não é o futuro, é o presente. Vocês são os diamantes que vamos lapidando daqui pra frente”, fala Marconi Perillo.  

Uma das homenageadas devido a sua atuação com o público jovem como líder do Movimento Estudantil, vereadora Cristina Lopes fala sobre a importância desse reconhecimento. “Pra mim é uma honra. […] E como Honestino dizia, voltaremos e seremos muitos. E assim foi, nós voltamos e fomos muitos e conseguimos reestruturar a democracia”, conta.

Segundo o Superintendente da Juventude no Estado de Goiás, Leonardo Felipe apesar das políticas públicas voltadas para os jovens acontecerem a muito tempo, apenas foram reconhecidas na atual democracia. “A relevância é mostrar para a sociedade o reconhecimento do governo tanto em pessoas que atuam dentro da política pública governamental, quanto pessoas que atuam na sociedade civil, mas que impactam diretamente na melhoria da qualidade de vida”, fala.

Honestino Guimarães

Honestino Monteiro Guimarães foi um estudante de geologia, que atuava como líder estudantil. Iniciou sua militância no movimento secundarista em 1960 e filiou-se à Ação Popular, organização clandestina originada de movimentos sociais católicos. Em 1964, durante o Golpe de Estado no Brasil em 1964, Honestino estava cursando o terceiro ano do Centro Integrado de Ensino Médio de Brasília. No ano seguinte, em 1965 prestou vestibular para o curso de Geologia na Universidade de Brasília (UnB), passando em primeiro lugar.

Na universidade, Honestino Guimarães foi eleito para o Diretório Acadêmico de Geologia e em 1967, mesmo estando preso, foi eleito presidente da Federação dos Estudantes Universitários de Brasília (FEUB). Em agosto de 1968 seu pai representou-o por procuração para que ele pudesse casar-se com Isaura Botelho, militante estudantil. Ainda em agosto de 1968 forças do exército e polícia política invadiram a UnB para cumprir mandados de prisão contra Honestino e mais sete lideranças estudantis. Honestino foi arrancado da sede da FEUB e ficou preso até novembro.

Em 26 de setembro de 1968, como punição por ter liderado a expulsão de um falso professor da UnB, foi desligado da universidade.

Segundo o governador Marconi, Honestino foi uma pessoa de inteligência acima da média e lutava pela democracia e pelos direitos dos jovens. “A memória do Honestino nos reivindica a luta pela liberdade, pela defesa da democracia, pelo estado democrático de direito e pelo direito de se manifestar. A necessidade de construir com a juventude o seu próprio caminho”, conta Marconi. 

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