22 de novembro de 2024
Interior de Goiás • atualizado em 30/11/2023 às 15:05

Habeas corpus de Naçoitan Leite é negado e prefeito de Iporá segue preso preventivamente

O político foi indiciado por tentativa de feminicídio ao disparar contra a ex-mulher
O prefeito de Iporá, Naçoitan Leite. (Foto: reprodução/Facebook)
O prefeito de Iporá, Naçoitan Leite. (Foto: reprodução/Facebook)

O prefeito de Iporá, Naçoitan Leite, teve habeas corpus negado pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) nesta quinta-feira (30). Com a decisão, ele continuará preso na Unidade Prisional Regional de Iporá, onde está desde que foi indiciado por tentativa de feminicídio ao disparar contra a ex-mulher e contra o namorado dela no último dia 18.

Em uma das justificativas, constatadas pelo relator do caso, o desembargador Nicomedes Borges, o fato de Naçoitan Leite ter se apresentado a polícia após dias foragida “não impede a decretação da prisão preventiva, tampouco é motivo para desconstituí-la, quando presentes os requisitos legais para a imposição da medida extrema, conforme precedentes do Superior Tribunal de Justiça”.

Outro ponto é referente ao estado de saúde de Naçoitan, que chegou a apresentar sintomas de vômito e diarreia após ser preso, o fazendo ficar internado por alguns dias. No texto, o relator diz que situação “não comporta discussão sobre problemas de saúde do paciente. Cabe ao diretor do estabelecimento prisional, caso necessário, autorizar a sua saída para tratamento médico”.

A defesa do prefeito de Iporá, representada pelo advogado Francisco Damião da Silva, afirmou que se reunirá ainda na tarde desta quinta para definir os próximos passos do caso.

Enquanto isso, a cidade de Iporá vive dias de incertezas, já que, oficialmente, a cidade continua sem prefeito. A ordem do Ministério Público de Goiás (MP-GO), porém, é de que a Câmara Municipal da cidade conduzisse a vice-prefeita, Maysa Cunha, ao cargo, pois até então, ela estava impedida de exercer o cargo.

Leia também: Câmara de Iporá decide acatar decisão do MP sobre posse transitória de Maysa Cunha


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