14 de novembro de 2024
STJ

Justiça decide que Robinho precisa cumprir pena no Brasil e defesa quer impedir prisão imediata

O placar final foi de 9 a 2, e assim, a execução da pena de nove anos em regime inicial fechado será realizada no Brasil
Robinho foi acusado por participar de estupro coletivo de uma jovem albanesa na boate Sio Café, em Milão, em 2013. (Foto: reprodução)
Robinho foi acusado por participar de estupro coletivo de uma jovem albanesa na boate Sio Café, em Milão, em 2013. (Foto: reprodução)

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deliberou, nesta quarta-feira (20), sobre a validação da condenação da Justiça italiana contra o ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido como Robinho, por estupro. O placar final foi de 9 a 2, e assim, a execução da pena de nove anos em regime inicial fechado será realizada no Brasil.

A maioria dos ministros também concordou que a pena de Robinho deve ser cumprida de imediato, independentemente de recursos apresentados pela defesa. A decisão teve como base o relatório do ministro Francisco Falcão, apoiado por Humberto Martins, Herman Benjamin, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell, Isabel Gallotti, Antonio Carlos Ferreira, Ricardo Villas Bôas Cueva e Sebastião Reis.

Por outro lado, Raul Araújo e Benedito Gonçalves divergiram e foram contrários à homologação. Após a decisão, o STJ comunicará a Justiça Federal em Santos, responsável por executar a pena. A análise do pedido foi feita pela Corte Especial do STJ, composta pelos ministros mais antigos do tribunal. A presidente da Corte, Maria Thereza, e o ministro João Otávio de Noronha não participaram do julgamento.

A defesa de Robinho, por sua vez, afirmou que vai tentar impedir a prisão imediata, apresentando um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme o advogado José Eduardo Alckmin disse a jornalistas no final do julgamento, o habeas corpus vai pedir para Robinho aguarde em liberdade até que se esgotem todas as possiblidades de recursos.

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