18 de novembro de 2024
Urgente • atualizado em 14/06/2024 às 19:06

Justiça de Goiás decreta a prisão de Maurício Sampaio e Ademá Figueiredo

Os mandado foi expedido na tarde desta sexta (14), mas Sampaio, que está em viagem, se apresentará à Justiça no dia 20 de junho
Maurício Sampaio foi condenado pela morte do radialista Valério Luiz, assassinado em 2012. Foto: Reprodução
Maurício Sampaio foi condenado pela morte do radialista Valério Luiz, assassinado em 2012. Foto: Reprodução

Na tarde desta sexta-feira (14), o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) expediu mandado de prisão contra Maurício Sampaio e Ademá Figueiredo, condenados pela morte do radialista Valério Luiz, em 2012. A defesa de Sampaio, no entanto, protocolou petição para que o réu se apresente à Justiça apenas no dia 20 de junho, devido a uma viagem.

O documento foi expedido pela 4ª Vara de Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri do TJGO e assinado pelo juiz Lourival Machado da Costa. Após a concessão de uma ordem de Habeas Corpus aos réus, o Ministério Público interpôs reclamação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), restabelecendo o decreto de prisão, conforme a sentença, a valer a partir da tarde desta sexta (14). Maurício Sampaio e Ademá Figueiredo foram condenados a pena de 16 anos de prisão.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o filho de Valério Luiz, o advogado Valério Luiz Filho, confirmou que a defesa de Maurício Sampaio peticionou recurso para que ele se apresente à Justiça no dia 20 de junho, alegando que estaria em viagem. Conforme o advogado, a solicitação é legal, já que o réu já estava fora da cidade antes da expedição do decreto.

Em nota, a assessoria de Sampaio afirmou que a decisão judicial será respeitada e que tudo o que for determinado será devidamente cumprido. Por fim, acrescentou que “estão sendo impetrados Habeas Corpus e interpostos os recursos necessários para restabelecer a constitucionalidade, o estado de direito”, pontuou.

O radialista foi morto a tiros quando saía da sede da Rádio Bandeirantes, local onde trabalhava à época. O crime aconteceu em 2012, e de acordo com as investigações, foi motivado por críticas feitas por Valério Luiz contra a direção do Atlético Goianiense, clube presidido por Sampaio naquele período.


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