O custo médio dos empréstimos ficou mais barato em julho em meio à queda da inadimplência, divulgou nesta quarta-feira (29) o Banco Central.
O spread bancário (diferença do custo de captação dos bancos e a taxa cobrada do consumidor) seguiu estável no mês.
Os dados dizem respeito ao segmento de recursos livres, em que as taxas são livremente definidas pelos bancos.
Nesse segmento, os juros médios recuaram a 38,1% ao ano em julho, sobre 38,5% em junho, no menor patamar desde dezembro de 2014.
No mesmo mês do ano passado, a taxa média era de 46,5%.
Ao mesmo tempo, a inadimplência no segmento recuou a 4,3% em julho, sobre 4,4% em junho.
Por sua vez, o spread ficou estável em 29,4 pontos percentuais na mesma base de comparação.
O barateamento do crédito se dá em meio a mudanças promovidas pelo BC para diminuir os juros do cartão de crédito e à permanência da taxa básica de juros em seu menor nível histórico, de 6,5% ao ano.
Em julho, os juros médios cobrados das pessoas físicas no cartão de crédito caíram 20,4 pontos, a 271,4% ao ano.
No rotativo regular, em que há o pagamento da fatura mínima, o recuo foi de 9 pontos, a 252,1% ao ano. No rotativo não regular, modalidade em que os consumidores não realizam o pagamento mínimo, a queda foi de 28,1 pontos, a 285,2% ao ano.
O estoque geral de crédito no país recuou 0,2% em julho sobre junho, interrompendo quatro meses seguidos de expansão, mas ainda exibiu alta de 2,4% no acumulado em 12 meses. (Folhapress)
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