O juiz Jesseir Coelho de Alcântara (foto) realiza, nesta segunda-feira (20), a partir das 8h30, na 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida no Fórum Criminal (4º andar), interrogatório de Raquel Policena e Fabio Justiniano, envolvidos na morte de Maria José Medrado de Sousa Brandão. O caso ficou conhecido como Hidrogel.
Maria José Medrado de Souza morreu no dia 25 de outubro de 2014, no Hospital Jardim América, após ter sido submetida a procedimento estético, denominado bioplastia glútea, com aplicação de Hidrogel Aqualift, em uma clínica de estética. Segundo o processo, a vítima conheceu Raquel Policena em uma rede social, onde anunciava o procedimento estético. A investigada, que morava em Catalão, veio a Goiânia e se hospedou em um hotel no Setor Oeste, no dia 12 de outubro de 2014, onde realizou, na companhia do namorado Fábio Justiniano, aplicações de Hidrogel nos glúteos de Maria José e de outras mulheres.
A primeira aplicação não alcançou o resultado e foi preciso realizar uma nova sessão. Maria José queixava-se de dores e de inchaço na região. Foi marcado outro encontro, no dia 24 de outubro, em uma clínica de estética no Setor Parque das Laranjeiras. A vítima teria sido orientada a usar cola para estancar o vazamento no orifício deixado pela agulha usada para introduzir o Hidrogel no glúteo. Após a segunda aplicação, a mulher já saiu da clínica de estética sentindo mal-estar, especialmente falta de ar.
Ao chegar em casa, o estado de saúde foi se agravando e ela foi levada ao Centro de Assistência Integrada à Saúde (Cais) do Setor Vila Nova. Como o seu quadro se agravou, Maria José foi encaminhada para o Hospital Jardim América e morreu na madrugada do dia seguinte.
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