12 de agosto de 2024
Brasil

Juiz afirma que dinheiro encontrado em bunker de Geddel era de origem ilícita

A policia federal prendeu na manhã desta sexta-feira, 8, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, ele que é um dos amigos mais próximos do atual presidente da república, Michel Temer.

Segundo reportagem da Folha de São Paulo a policia aponta que existem fortes indícios de que os R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador.

Segundo a decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, a PF informou que “o dinheiro apreendido tem, certamente, origem ilícita, decorrente das atividades criminosas praticadas por Geddel Quadros Vieira Lima no comando da Vice-Presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal e, possivelmente, de outras que porventura podem vir a ser descobertas”.

IMPRESSÕES

O relatório da Policia Federal destaca que existem “alguns fragmentos de impressões digitais” de Geddel e de Gustavo Ferraz foram identificados no dinheiro apreendido.

Gustavo Ferraz é ligado a Geddel e também foi preso.  A PF argumentou que o decreto de prisão era necessário “para a garantia da ordem pública e para a aplicação da lei penal, pois os novos fatos descobertos ou seja, a manutenção desses valores em espécie em local totalmente desvinculado de documentação formal, com o intuito de ocultar recursos decorrentes das atividades ilícitas praticadas”.

O juiz argumenta que houve “reiteração delitiva” do ex-ministro durante cumprimento de prisão domiciliar.

“No momento, são fortes os indícios do delito de lavagem de capitais, tudo apontando ao fato de que o requerido não cumpriu a decisão (de prisão domiciliar) na sua integralidade (em paralelo e desde antes de sua prisão), e de que esteja reiterando na conduta criminosa, sendo a hipótese de decretação de sua prisão preventiva, a fim de que seja sustada a continuidade delitiva”, afirma.


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