07 de agosto de 2024
Datafolha

Judiciário e Polícia Militar são as instituições com pior avaliação, diz pesquisas

Tanto a Quaest, quanto o Datafolha, trouxeram dados envolvendo a avaliação de instituições públicas no Brasil
Poucos confiam no Judiciário e a reprovação do trabalho do STF aumentou. (Foto: reprodução)
Poucos confiam no Judiciário e a reprovação do trabalho do STF aumentou. (Foto: reprodução)

A Polícia Militar e o Poder Judiciário foram as instituições mais mal avaliada pelos brasileiros, segundo pesquisa inédita feita pela Quaest em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Enquanto pouco mais da metade da população – 54% – vê a corporação de Segurança como violenta e quase metade como desonesta – 48% – 24% não confia nada no Judiciário.

Ainda sobre a Polícia Militar, são 20% os que não confiam. A título de comparação, as polícias Civil e Federal e as forças armadas tem, respectivamente, 15%, 10% e 12% dos que não confiam. Já as forças armadas aparecem como as mais “confiáveis”, 44% respondeu isso. Na ordem, os que confiam na PF são 36%, na PC são 25%, na PM são 23% e, no Judiciário, apenas 17%.

Esta pesquisa pesquisa ouviu presencialmente 2.007 moradores de todas as regiões, entre 10 e 16 de novembro, e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Uma outra pesquisa, desta vez do Datafolha, também trouxe dados que seguem os da Quaest. Nesta porém, divulgada pela Folha de S.Paulo, há a avaliação de instituições como o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), ao invés do Judiciário.

Neste sentido, o Congresso teve uma avaliação considerada estável, mas não boa, onde apenas 18% consideram o trabalho dos parlamentares ótimo ou bom 18%, ante 43% que o veem como regular e 35% que o reprovam como ruim ou péssimo. Para o STF, a desaprovação do trabalho dos juízes da corte mais alta do país subiu de 31% em setembro para 38% agora, enquanto a aprovação caiu de 31% para 27%.

Para esta pesquisa do Datafolha, Foram ouvidos pelo instituto 2.004 eleitores em 135 cidades do Brasil na última terça-feira (5). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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