24 de novembro de 2024
Economia • atualizado em 12/02/2020 às 23:39

Jornalistas do Sindsaúde são barradas em coletiva sobre data-base

O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde) divulgou nota de repúdio em que relata que jornalistas que representam a entidade foram constrangidas e barradas durante entrevista coletiva sobre a data-base dos servidores estaduais. 

Como noticiou o Diário de Goiás, a data-base em Goiás será parcelada em quatro anos. O anúncio foi feito pelo secretário de Gestão e Planejamento do govero estadual, Giuseppe Vecci (foto)).

As jornalistas do Sindsaúde, que é parte interessada na questão, não puderam participar da entrevista com os demais profissionais da imprensa.

Veja a nota:

“O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde-GO) repudia o constrangimento promovido nesta quinta-feira, dia 13, pela Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan) contra as jornalistas do Sindsaúde/GO e do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Goiás (Sindipúblico).

A Segplan convocou entrevista coletiva sobre a data-base, mas impediu que as duas jornalistas participassem da entrevista juntamente com toda a imprensa com a justificativa de que elas representavam entidades sindicais. As duas somente tiveram acesso às informações expostas na coletiva após o encerramento da mesma, momento em que elas tiveram a oportunidade de conversar separadamente dos demais jornalistas com o secretário de Gestão e Planejamento.

O Sindsaúde/GO repudia essa segregação, uma vez que sua assessoria de imprensa é um cargo técnico e não militante, tendo como principal finalidade levar aos trabalhadores as informações de relevância para sua carreira. Trata-se de jornalistas de formação profissional, que estavam ali para obter as informações precisas para que os servidores estaduais pudessem se interar de um assunto que os afeta diretamente. Desse modo, cercear seu acesso a eventos públicos e direcionados a toda a mídia é no mínimo desrespeitoso. O Sindsaúde/GO irá acionar sua assessoria jurídica para garantir que tais constrangimentos não se repitam.

Maria de Fátima Veloso Cunha
Presidenta do Sindsaúde/GO”


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