16 de agosto de 2024
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Jornalista relata clima na África do Sul em meio à descoberta da variante ômicron

João Camargo Neto em entrevista ao Diário de Goiás
João Camargo Neto em entrevista ao Diário de Goiás

O jornalista João Camargo Neto está na África do Sul há exatos um mês. Por lá, em meio a um curso de inglês e vendo diariamente um dos pôr-do-sol mais bonitos que já viu, se deparou com as notícias e a confirmação da variante ômicron na última sexta-feira (26/11), classificada pela Organização Mundial de Saúde, com “risco global muito alto”.

Camargo, em entrevista ao Diário de Goiás, relata que não houve mudanças significativas no comportamento dos nativos até aqui. Uma certa expectativa foi gerada  nos estrangeiros que estão no radar de voltarem para seus respectivos países, haja vista, as incertezas com relação aos voos internacionais. 

“Eu tenho uma perspectiva de um ponto de vista diferente porque embora eu não atue como repórter mas atue em outras atividades jornalísticas sei onde buscar e confirmar informações. As perspectivas do sul-africanos, professores, pessoas que tenho relação de trabalho, prestadores de serviço, motoristas de ubers, que não vou dizer se estão seguros, mas não percebi uma mudança de comportamento do inicio de quando eu cheguei, se comparado a quinta-feira de quando ouvimos pela primeira vez da investigação da variante”, pontuou.

Neto diz que o pronunciamento do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, ajudou a dar transparência à população que estava em dúvidas sobre o futuro da pandemia no país. Num discurso contundente, sem zombar da pandemia e tampouco minimizar a importância das vacinas, Ramaphosa ponderou sobre os rumos que a ômicron podem impor ao Brasil. 

“A transparência, pelo menos a minha percepção de transparência, ela tem um atraso muito pequeno para a insegurança, especulação e desinformação circularem. Na quinta-feira, tivemos notícias das primeiras variantes, na sexta-feira já se sabia que o presidente faria um pronunciamento no domingo com as novas orientações. Ontem, tivemos um pronunciamento de quinze minutos do presidente, sem chacota, sem ironias, sem pegar leve, sem terrorismo, sem alarmar. Com muita cautela e sobriedade. Não posso fazer elogios a ele porque não acompanho de perto a política sul-africana, seria exagero dizer qualquer coisa fora disso”, pontua.

Veja a entrevista na íntegra:


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