O atacante Neymar foi decisivo na jogada do gol do Paris Saint-Germain e procurou a bola desde o início, mas sua atuação na derrota por 3 a 1 para o Real Madrid nesta quarta-feira (14), pelas oitavas da Liga dos Campeões, não agradou de forma geral a imprensa europeia.
O espanhol “Mundo Deportivo” e o italiano “Gazzetta dello Sport” usaram o mesmo trocadilho para se referir ao brasileiro na principal chamada de suas edições desta quinta-feira (25): “Neymal”.
Para o “Mundo Deportivo”, que tem se mostrado um recorrente crítico do brasileiro desde a sua saída do Barcelona, “o brasileiro e um PSG muito bisonho se retraem diante de um Madrid com mais rodagem na Liga”.
No texto publicado em seu site na quarta, o jornal foi mais complacente, embora tenha dito que Neymar “não é Messi, nem mesmo Ronaldinho”.
“Neymar não é tão grande, mas ele tem esse toque especial, ele dirige a bola com a sensação de que ninguém poderá roubá-la. E ele move a bola e joga com inteligência, dirigindo a equipe. Ele é o líder absoluto e apenas o goleiro Alphonse Aréola roubou momentos de proeminência”, diz o texto.
O “Gazzetta” colocou Neymar abaixo de Cristiano Ronaldo, a quem coube o adjetivo “show”. “CR7 vence o duelo com o brasileiro e ajuda o Real a virar o jogo depois de um gol de Rabiot”, diz o complemento.
Os jornais franceses “Le Parisien” e “L’Equipe” concordaram com a nota que o brasileiro mereceu na partida: quatro. Não foi a pior e esteve na média de outros jogadores em campo pelo time francês.
“O brasileiro tentou muito, criou brechas, mas faltou lucidez no final. Às vezes nervoso, até o ponto de receber uma advertência”, disse o “Le Parisien”.
O “L’Equipe”, por sua vez, concentrou mais as críticas ao técnico Unay Emery, para quem deu nota três, e a Lo Celso, dono da pior avaliação, com um dois.
Daniel Alves recebeu seis dos dois jornais, e Rabiot foi o melhor avaliado, ganhando sete do “L’Equipe” Já o brasileiro Marcelo, do Real Madrid, foi eleito um dos melhores em campo e ganhou nota sete.
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