O vereador Jorge Kajuru (PRP) acabou de entrar com o pedido de impeachment do prefeito Iris Rezende (MDB), durante a sessão da Câmara Municipal na manhã desta quarta-feira (30). O parlamentar entrou ainda com pedido de improbidade administrativa contra a secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué.
Acompanhe a transmissão da sessão:
{youtube}eOoeVJH6yi0{/youtube}
De acordo com o vereador Jorge Kajuru, há denúncias de fraude na folha de pagamento há 17 meses, durante todo o período de administração do prefeito Iris Rezende, e que não foram investigados, além dele ter admitido a falência da Prefeitura. Segundo ele, a situação da capital goiana está caótica.
O vereador Paulo Magalhães (PSD) rebateu as críticas de Kajuru. Ele argumenta que todo o país está em crise e que não há possibilidade de pedir impeachment de todos os prefeitos. “Há um desrespeito muito grande com o homem que o Iris foi. Ele não está tendo chance de mostrar sua competência”, disse ele. Paulo Magalhãos disse ainda que a situação na Câmara de Vereadores de Goiânia é raivosa e que há perseguição contra o prefeito.
O presidente da Câmara, vereador Andrey Azeredo (MDB), informou ao Diário de Goiás que haverá investigação dos fatos para saber se houve crime de responsabilidade do prefeito. De acordo com ele, é necessário que dois terços dos vereadores sejam favoráveis ao impeachment para que o pedido seja aceito. “O instituto de impeachment tem sido detrupado de sua finalidade. Ele deve ser usado só para momentos excepcionais, não para momentos de dificuldade”, afirmou.
Ainda segundo Andrey Azeredo, o pedido de impeachment foi apenas falado e não, protocolado, o que é necessário para que se tome qualquer atitude. “Pelo que foi dito não vejo razões que caracterizam crime de responsabilidade do prefeito”. O presidente da Câmara ressaltou ainda que “afastar por dificuldade administrativa é desrespeitar a vontade dos eleitores”.
Leia mais sobre: Política