22 de dezembro de 2024
Brasil

Johnson & Johnson envia dados de vacina contra covid-19 à Anvisa

Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). (Foto: Marcelo Camargo/EBC)
Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). (Foto: Marcelo Camargo/EBC)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu pedido de Submissão Contínua da vacina para covid-19 do laboratório Janssen-Cilag, do grupo Johnson & Johnson. A reguladora tem até 20 dias para analisar os documentos, contados a partir da data do protocolo.

Com a abertura do processo na sexta-feira (27), o laboratório enviou também o primeiro pacote referente aos dados de qualidade do produto, o AD26.COV2.S. Na submissão contínua, os laboratórios devem apresentar os pacotes de dados de qualidade e de eficácia/segurança.

Este é quarto laboratório a enviar dados por submissão contínua para vacina covid-19. Com isso, todos os laboratórios com pesquisa de vacinas em andamento no Brasil já iniciaram o envio de dados para a Anvisa.

Segundo a agência reguladora, a submissão contínua ainda não é o pedido de registro da vacina. A Submissão é um envio antecipado de dados já prontos e consolidados que serão necessários para o futuro pedido de registro.

Vacinação

A ordem de vacinação contra a covid-19 dependerá da disponibilidade de doses a partir do tratamento que será adquirido e disponibilizado pelo governo no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A afirmação foi feita na sexta-feira (27) por representantes do Ministério da Saúde em entrevista coletiva na sede do órgão.

“A sequência de vacinação vai depender da disponibilização em escala da vacina para o país”, declarou o secretário executivo da pasta, Élcio Franco. A “escala” envolve a quantidade de doses e o cronograma de aquisição e consequente disponibilização destas.

Franco acrescentou que a definição dos públicos prioritários será feita pelo governo a partir de dois tipos de informações. O primeiro envolve aqueles segmentos com maiores riscos de evoluir para um quadro grave, os chamados grupos de risco. Neste universo estão pessoas idosas e com comorbidades.

Ele também destacou que não será possível disponibilizar doses da vacina a todos os brasileiros.


Leia mais sobre: / / Brasil / Destaque 2