A temporada de praia e férias do Rio Araguaia de 2025, que começa na próxima semana, terá uma novidade especial este ano: a 1ª edição dos Jogos Indígenas de Goiás. O evento vai acontecer entre sexta-feira (4) e domingo (6) de julho, em Aruanã, com expectativa de mais de 300 competidores de oito aldeias indígenas de Goiás.
Organizador, o governo do Estado viabilizou transporte, alimentação e barracas para a hospedagem dos competidores. À frente do evento, a Secretaria Goiana de Esporte e Lazer (Agel) promoveu as inscrições dos povos indígenas participantes. A expectativa é de que a competição atraia ainda mais turistas para a região.
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O líder da aldeia Iny Karajá de Aruanã, o professor Sinvaldo Wahuká, disse que o clima na aldeia é de animação com a primeira edição do evento. “Estamos ansiosos. É muito importante. Uma forma de o governo visibilizar os povos indígenas e a população da região”, afirmou ele nesta sexta-feira (27) em entrevista coletiva sobre os jogos.
O secretário estadual de Esporte e Lazer, Rudson Guerra, destacou que a competição foi inspirada em outra realização pioneira e que teve muito sucesso, a Copa Quilombola que já entrou na 3ª edição. “A nossa expectativa é de trilhar esse mesmo caminho com os Jogos Indígenas”, destacou ele.
O secretário ressalta o papel social e de resgate cultural que os Jogos Indígenas vão exercer para as comunidades participantes.
Estão previstas modalidades típicas como arco e flexa, cabo de guerra com cipó, luta corporal e corrida com toras de buriti, feminino e masculino, incluindo disputa entre crianças. As modalidades convencionais, como futebol, vôlei, futsal e atletismo, também estão programadas, destaca o superintendente de Paradesporto e Fomento Esportivo da Agel, Mário Kanashiro.
Segundo o IBGE, Goiás tem nove localidades indígenas: as aldeias indígenas Avá-Canoeiros e Ava-Canoeiros Jatoba, ambas no município de Minaçu; Teri Xavante Awue Utabi, em Niquelândia; Bdè Burè e Buridina, ambas em Buridina (aldeia no centro da cidade de Aruanã); Carretão 1, em Rubiataba; Carretão 2, em Nova América; Estrada Vaca Morta, em Caturaí; e aldeia Pires, em Catalão.
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