A pancadaria provocada por jogadores e membros da comissão técnicas de Atlético e Vila Nova vai parar no Tribunal de Justiça Desportiva. Um julgamento com base no relato do árbitro, Wilton Pereira Sampaio e nas imagens registradas pelas emissoras de televisão será realizado e os envolvidos correm o risco de punição.
Em entrevista concedida à Rádio Sagres, o Procurador Geral do TJD-GO, Guilherme Betzen, afirmou que o goleiro Rafael Santos, zagueiro Philipe Maia e o preparador físico Renan Lima, todos do Vila Nova, que foram citados na súmula podem pegar de 6 a 10 jogos de punição – que serão cumpridos na próxima edição do Campeonato Goiano.
Outros jogadores da agremiação colorada, bem como do Atlético Clube Goianiense, também poderão pegar a mesma punição – desde que sejam comprovadas suas participações diretas na confusão. “Vamos denunciar denunciar os envolvidos que estão expressos no relatório. Além disso, o tumulto seguiu de forma generalizada, onde não foi possível identificar todos envolvidos, já que tinha gente de comissão técnica, jogadores, Em razão disso, o próprio artigo 257 do CBJD, que fala de participar de tumulto, rixa, etc, quando não é possível identificar todos envolvidos (as pessoas individualizadas), nesse caso, os clubes também respondem com pena de até 20 mil reais”, afirmou Betzen, que destacou que o boletim de ocorrência, registrado na delegacia e os depoimentos prestados pelos envolvidos, também vão fazer parte do processo.
Mandante no clássico, o Atlético, de acordo com o Procurado Geral, também pode ser punido com a perda de mando de campo. “Foram fatos muito complexos, que tiveram uma repercussão muito grande e negativa, que deve ser punida de forma exemplar. Estamos trabalhando com calma para que seja bem feito. O Atlético também cometeu infração, artigo 213, de não ter prevenido também medidas contra o tumulto. O estadio não teve estrutura para suportar o que aconteceu, tanto que tivemos imagens de torcedores que passaram mal, pessoal subindo em cima das grades, sem nenhum tipo de proteção, policiamento e nada”.
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