O último jogo do Goiás Esporte Clube na temporada aconteceu no dia 15 de março. Confronto diante da Aparecidense pelo Campeonato Goiano que terminou com vitória esmeraldina pelo placar de 2 a 1. Depois disso a bola parou de rolar devido a interrupção no futebol brasileiro devido ao combate a pandemia do coronavírus.
Sem receita de bilheteria, com suspensão das atividades em suas escolinhas de iniciação esportiva e principalmente com a saída de todos os patrocinadores, o alviverde começou a conviver com sérios problemas financeiros.
A solução encontrada pela diretoria esmeraldina foi reduzir gastos. Cerca de 60% dos funcionários tiveram seus contratos suspensos e no mês de abril os jogadores acertaram uma redução de salários.
Para o mês de maio o acordo com os jogadores ainda não aconteceu. Os profissionais não estão aceitando a redução, o que vem deixando os dirigentes chateados. Em entrevista à Rádio Sagres, o presidente Marcelo Almeida afirmou que as dificuldades financeiras são imensas e que o entendimento é necessário.
“Não temos ainda nenhum cenário do retorno para os treinos. Nenhum cenário para retorno das competições. É muito importante que tenhamos esse acordo e esperamos que os jogadores tenham esse entendimento. Só peço para os atletas entendam que o momento é difícil para todo mundo. Os clubes estão sufocados e 100% sem receitas. É questão de sobrevivência. Se não fizermos um acordo, não teremos condições de honrar os compromissos”, explicou o mandatário do Goiás.
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